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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Xaréu



 (Caranx hippos) 


Peixe de escamas com corpo ovalado e comprimido, cabeça volumosa e alta. Focinho arredondado, olhos relativamente grandes. Nadadeira peitoral longa, ultrapassando a origem da nadadeira anal. A linha lateral é muito curvada apresentando carenas no final (as escamas da linha lateral são modificadas em escudos). O pedúnculo caudal é muito fino com duas quilhas. Coloração é verde-azulada no dorso, os flancos são prateados com nuances dourada e o ventre amarelado. Possui uma mancha preta na cavidade peitoral e outra no opérculo. Os indivíduos jovens possuem cinco faixas verticais escuras no corpo e uma na cabeça. Alcança mais de 1 metro de comprimento podendo chegar a 1,5 metro e cerca de 25 kg. Importante na pesca esportiva e comercial

Habitat: Oceânico, ilhas costeiras e parcéis, porém também podem ser encontrados em regiões de estuário, canais, bocas de barras, costeiras e regiões de mangue, tanto na superfície como no fundo.Habita a porção ocidental do Oceano Atlântico e Pacífico oriental. Grandes exemplares são encontrados em mar aberto.


Ocorrência: Todo litoral Brasileiro

Hábitos: Predador diurnal. Nadam em cardumes. Pode tolerar uma ampla variação de salinidade. Migrador e um predador voraz. Os grandes adultos são solitários. Ao serem retirados da água emitem roncos atritando os ossos da faringe. Confiantes, aproximam-se do mergulhador com facilidade

Alimentação: Pequenos peixes como paratis e tainha, assim como camarões e outros invertebrados. Os jovens se alimentam de zooplâncton ee crustáceos bênticos.

Reprodução: Época reprodutiva de março a setembro

Predadores Naturais: Peixes carnívoros e aves marinhas

Ameaças: Poluição, destruição de habitat e pesca predatória


Tubarão Cabeça Chata



  Carcharhinus leucas 


Corpo fusiforme e robusto. Focinho curto e largo. Olhos circulares e pequenos, fendas branquiais moderadamente largas. Apresenta 12 a 13 fileiras de dentes em cada maxila. Os dentes são triangulares e fortemente serrilhados sendo que na mandíbula inferior eles possuem formato de pregos que ajudam a segurar a presa, enquanto os dentes superiores serrilhados rasgam a carne e por isso causam grandes estragos em pessoas quando atacadas pelo tubarão, que tem o hábito de chacoalhar a cabeça (como outras espécies) o que aumenta o ferimento.Primeira nadadeira dorsal larga, muito alta e triangular, com ápice marcadamente arredondado muito maior e mais pontuda que a segunda. Origem da primeira dorsal normalmente sobre ou ligeiramente por detrás da inserção das peitorais, que são grandes, triangulares e com ápice pontiagudos. Nadadeiras com ponta escura, mas sem manchas. Superfície dorsal cinza e superfície ventral branca. As fêmeas são sempre maiores que os machos. Atingem 3,5 m de comprimento. Considerada perigosa para os humanos. Expectativa de vida de 14 anos

Habitat: São encontrados perto de costas das praias, mas podem viver por um tempo em rios e lagos. Já foi encontrado três quilômetros acima do rio mississipi (EUA), e é fato conhecido que são capazes de subir o rio Amazonas até Manaus. Também são principal espécie a atacar humanos em áreas fluviais, graças a essa capacidade de viver em baixa salinidade. Além disso, possuem visão muito ruim, dependendo dos outros sentidos para atacar, o que faz esse tubarão extremamente perigoso em águas de baixa visibilidade. Apesar de má fama, há um lugar em que esse tubarão não apresenta tanto perigo, Santa Lúcia em Cuba, onde é possível mergulhar com eles, mesmo assim com cuidado

Vive numa profundidade de 30 metros, ou até menos de um metro, e são encontrados no brasil principalmente em Recife, onde foram responsáveis por diversos ataques na praia de Boa Viagem, juntamente com o tubarão tigre. Os tubarões cabeça-chata são também o ser vivo com maior índice de testosterona do planeta, e até as fêmeas apresentam-no em nível elevado. São muito territorialista e constantemente atacam outros seres marinhos, mesmo maiores que ele

ocorrência: Todo o litoral brasileiro, com destaque para a cidade de Recife

Hábitos: Costuma subir rios

Alimentação: Alimenta-se de peixes incluindo outros tubarões (até da mesma espécie), arraias, tartarugas marinhas, pássaros e até golfinhos

Reprodução: Os cabeça-chata são vivíparos. Geram mais ou menos 13 filhotes por prenhes e a gestação dura 1 ano. Os filhotes nascem com 70 cm de comprimento e são encontrados normalmente em baías e em boca de rios. Os machos alcançam a maturidade sexual entre 1,60 e os 2, 30 m. As fêmeas entre os 1,80 e 2,30 m. Possuem expectativa de vida de 14 anos

Predadores Naturais: Tubarões maiores

Ameaças: Poluição, destruição do habitat e pesca predatória



quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Raia Viola

(Rhinobatos horkelii) 


Seu nome se dá devido à forma do corpo. Possui focinho comprido e 32 fileiras de dentes na mandíbula superior e 46 na inferior. Dentes de ambas mandíbulas são pequenos e planos. As nadadeiras dorsais são triangulares. Superfície dorsal de coloração marrom esverdeado, sem manchas. Superfície ventral esbranquiçada, exceto na ponta do focinho que apresenta uma mancha escura oval. Alcança 1,35 metros de comprimento.

Habitat: Espécie costeira. Sua migração sazonal e ciclo reprodutivo no sul do Brasil. No sul do país os adultos migram para águas costeiras com profundidades inferiores a 20 m de novembro a março. O parto e o acasalamento ocorrerá em março. Logo depois machos e fêmeas retornam para águas mais profundas e dispersam a profundidades de 40 a 150 metros.

Ocorrência: Clima subtropical. Ampla distribuição ao longo da costa brasileira e mais ao sul do Mar del Plata (argentina)

Alimentação: Alimenta-se de crustáceos, cefalópodes, poliquetas e pequenos peixes

Reprodução: Vivípara. A gravidez ocorre quando a fêmea atinge 91 cm de comprimento total. Reproduzem-se  uma vez por ano, em Abril, em águas costeiras de 5 a 20 metros de profundidade, ocorre na fêmea adulta a rápida sequencia de parto - cúpula - ovulação - fecundação - inicio de gestação. O período entre fecundação e nascimento é de quase 12 meses, mas o desenvolvimento do embrião dura apenas 4 meses.


Os filhotes recém nascidos e juvenis permanecem em águas rasas ao longo do ano. A ninhada é de 4 a 12 crias, número crescente com o tamanho da mãe. A gravidez é dividida em duas etapas:

1.) Período de dormência: (diapausa embrionária). Isto ocorre a partir de novembro, enquanto as fêmeas gravidas estão em águas mais profundas (entre 40 e 150 m), à temperaturas de 13 a 18 graus. A ovulação ocorre em abril, quando os ovos fertilizados são colocados dentro de um reservatório comum (vela). No entanto, eles permanecem latentes no útero sem o desenvolvimento embrionário

2.) Período de desenvolvimento embrionário: Isso exige altas temperaturas de verão em águas rasas e não começa até que as fêmeas retornem para águas rasas em novembro. De novembro a março, temperatura de fundo em profundidades de 10 a 20 metros são de 20 a 25 graus. o desenvolvimento embrionário começa quando o reservatório comum (ou vela) acaba em dezembro e termina com o nascimento em fevereiro.

Predadores Naturais: Tubarões

Ameaça: Ameaçada de extição por pesca predatória; poluição e destruição do habitat

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Caranguejo Aranha

(Lybinia sp)

Também conhecido como siri da areia, caranguejo da areia, caranguejo espinhoso, é de fato um caranguejo tipicamente praiano. Possui corpo triangular com parte dorsal apresentando algumas protuberâncias pontiagudas e pernas delgadas e longas, lembrando uma aranha. Parte frontal da carapaça parencendo com um nariz pontudo. A carapaça pode atingir 10 cm de diâmetro. Os machos são maiores que as fêmeas. Coloração geralmente marron escura para pardacenta.

Habitat: Vive em costões rochosos, entre fendas, buracos e pedras. Podem ser encontrado em praias também

ocorrência: Todo o litoral brasileiro.

Hábitos: Vive em tocas cavadas perto da vegetação da praia. Quando muito importunado com uma vareta, sai correndo desesperado. Durante a noite é facilmente visto movimentando-se em busca de alimento ou comendo animais mortos. Dentro d'água vive em áreas rochosas, normalmente se camufla com plantas que se fixam sobre sua carapaça e pernas

Alimentação: Carnívoros, alimentam-se de pequenos peixes, assim como resto de animais mortos e detritos.

Ameaças: destruição do habitat e caça para servir aquariofilistas

Bodião

(Halichoeres poeyi)

Corpo alongado e esguio, um pouco achatado lateralmente, com a cauda truncada. Possuem uma coloração viva, pardacenta com tons esverdeados, azulados e estrias amareladas. Apresentam uma mancha escura arredondada atrás do olho e outra perto do final do dorso. Medem de 10 a 20 cm de comprimento podendo chegar a 30 cm. Também chamado de bodião rei.

Habitat: Espécie costeira de água rasas, vivendo em fundos de areia, cascalho e coralinos, raramente abaixo dos 35 metros de profundidade

Ocorrência: Nordeste e sudeste do Brasil

Hábitos: encontrado sozinho ou em pequenos grupos, nadando constantemente entre as formações do fundo. Diurnos, se enterrando na areia à noite.

Alimentação: Invertebrados bentônicos, caranguejos e ouriços; mas também pode atuar como limpador, comendo parasitas externos e tecido morto de peixes maiores

Reprodução: Hermafrodita alternante (começa a vida como fêmea e transforma-se em macho)

Ameaças: Poluição e destruição do habitat

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Raia Ticonha

 (Rhinoptera bonasus) 


Também conhecida como Raia boi, é um peixe cartilaginoso com corpo achatado em forma de disco. Possui nadadeiras peitorais largas e pontudas com cabeça curta, distinta do corpo e com margem anterior quadrada com um entalhe profundo, ficando quase bilobada. Os seus olhos e espiráculos dispostos lateralmente. Coloração marrom oliváceo no dorso, branco amarelado no ventre. Tem um ferrão, chamado de coluna, em sua cauda, próximo ao corpo. Esta coluna tem dentes que revestem as suas bordas laterais, e é revestido com um veneno fraco que provoca sintomas semelhantes à de uma picada de abelha. Sua carne é muito apreciada em certas regiões.


É uma espécie encontrada ao longo de uma grande parte do oeste do Atlântico e Caribe, a partir de New England, EUA,  para o sul do Brasil. Raias Ticonha crescem rapidamente e as raias do sexo masculinos muitas vezes chegam a 89 cm em largura e pesar 12 kg. As fêmeas geralmente atingem 71 cm em largura e pesam 16 kg . Um espécime maduro pode chegar a 1,1m de largura e pesar 23 kg


Habitat: Pelágico oceânico, mas às vezes se encontra próximo à costa em baías e estuários, acima de fundos de lodo, areia e cascalho, raramente junto a costões ou ilhas


Alimentação: Invertebrados bênticos, especialmente moluscos e crustáceos. Ela utiliza duas aletas modificadas no seu lado da frente para produzir sucção, o que lhe permite sugar o alimento para dentro da boca, onde se esmaga seu alimento com as suas placas dentárias. Normalmente nadam em grupos, o que lhes permite utilizar os seus flaps das asas sincronizados para levantar sedimentos e expor moluscos enterrados e ostras.


Reprodução: Ovovivíparos. Efetuam migrações gigantescas durante o verão, para o nascimento dos filhotes , cerca de 6 com 30cm de largura. O embrião cresce dentro de sua mãe com suas asas dobradas sobre o corpo. Inicialmente é alimentada por uma gema de ovo.


Predadores Naturais: tubarões


Ameaças: Pesca comercial praticada nos períodos de migração, o que põe em risco multidões de filhotes. Além da pesca, a poluição e destruição do habitat são grandes ameaças


sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Tubarão Branco

Carcharodon charcarias


O Tubarão-branco é uma espécie de tubarão lamniforme, sendo o peixe predador de maiores dimensões existentes na atualidade. Pode atingir 7,5 metros de comprimento e pesar até 2,5 toneladas. Vive nas águas costeiras de todos os oceanos, desde que haja populações adequadas das suas presas em particular pinípedes (ordem de mamíferos aquáticos, que inclui focas, leões marinhos e morsas).


É na atualidade a única espécie do gênero Carcharodon. Caracterizam-se pelo seu corpo fusiforme e peso, em contraste com as formas espalhadas de outros tubarões. O focinho é cônico, curto e largo. A boca é grande e arredondada com forma de arco ou parábola, permanecendo sempre entreaberta, deixando ver pelo menos uma fileira de dentes da mandíbula superior e uma da mandíbula inferior enquanto a água penetra nela e sai continuamente pelas branquias. Se esse fluxo parasse o tubarão afogaria, por carecer de opérculos para regular a passagem correta de água, e afundaria pois não possui bexiga natatória, devido a isso o tubarão necessita ficar em continuo movimento para evitar afundar. 


Durante um ataque as mandíbulas se abrem a ponto de cabeça se deformar e fecham-se imediatamente em seguida com forças 5 vezes maior que a mordida humana. Os dentes são grandes, serrados, de forma triangular e muito largos. Ao contrário de outros tubarões, não possuem qualquer espaçamento entre os dentes e nem falta de dente algum, a mandíbula é repleta de dentes alinhados e igualmente capazes de morder, cortar e rasgar. Atrás das fileiras de dentes principais , este tipo de tubarão tem duas ou três a mais em contínuo crescimento, que suprem a frequente queda de dentes com outros novos e vão se substituindo por novas fileiras ao longo dos anos. possui forma de ponta de flecha. Os orifícios nasais (narinas) são muito estreitos, enquanto que os olhos são pequenos, circulares e completamente negros. No lombo situam-se cinco fendas branquiais , duas nadadeiras peitorais bem desenvolvidas e de forma triangular e outras duas perto da nadadeira caudal que é muito desenvolvida, assim como a grande nadadeira dorsal. Outras duas nadadeiras pequenas (segunda dorsal e anal), perto da cauda, completam o aspecto deste animal




Apesar do nome, o tubarão é apenas branco na sua parte ventral, enquanto que a dorsal é cinzenta ou azulada. Este padrão comum a muitos animais aquáticos serve para que o tubarão se confunda com a luz solar (se olhar de baixo para cima) ou com as escuras águas marinhas ( se olhar  cima para baixo), constituindo uma camuflagem tão simples quanto efetiva. A pele é formada por dentículos dérmicos ou dentículos cutâneos que dão o aspecto liso sentido nariz/cauda e extremamente áspero no sentido cauda/nariz.


A denominação poderia ter sua lógica no caso de se avistarem exemplares albinos desta espécie, que são contudo muito raros. Em 1996 pescou-se um exemplar fêmea de apenas 1,45 metro nas costas de Cabo Oriental na Africa do Sul 


As terminações nervosas do extremo lateral (Linha lateral), captam a menos vibração ocorrida na água e guiam o animal até a presa que esta causando essa perturbação. Outros receptores conhecidos como ampolas de Lorenzini, são células especializadas situadas em toda região da cabeça do animal, permite-lhe captar também campos elétricos de frequência variável que provavelmente usam para orientar-se nas suas migrações, percorrendo grandes distancias. Seu olfato é tão potente que a presença de uma só gota de sangue a quilômetros de distância serve para atraí-lo, ao mesmo tempo que torna muito mais agressivo. A visão também é bem desenvolvida e tem um papel muito importante na aproximação final à presa, sempre atento permitindo o ataque por debaixo da mesma


O comprimento mais frequentes entre os tubarões machos adultos é de 5 metros enquanto a fêmeas são maiores podendo chegar a 7 metros


Distribuição: Os tubarões brancos vivem sobre as zonas de plataforma continental perto das costas, onde a água é menos profunda. É nestas zonas onde a abundância de luz e correntes marinhas provocam uma maior concentração de vida animal, o que para esta espécie equivale a uma maior quantidade de alimento. São ausentes dos frios oceanos ártico e antártico. Os tubarões brancos têm um avançado metabolismo que lhes permite manter-se mais quentes que a água que os rodeia, mas não o suficiente para zonas extremamente frias



Áreas com presença frequente de tubarões brancos são águas do Golfo do México, Florida, Cuba, Costa leste dos Estados Unidos. A zona costeira do Rio Grande do Sul à Patagônia. No oceano pacífico da américa do norte desde a Califórnia até o sul do Alasca e da américa do sul  desde o Panamá ao chile e arquipélagos do oceano pacífico como Havaí, Fiji e Nova Caledônia 


Alimentação: Para poder capturar os grandes mamíferos, que constituem a base da dieta dos adultos,pois possuem grande taxa de gordura, os tubarões brancos recorrem a uma característica emboscada: colocam-se a alguns metros abaixo da vitima que nada na superfície, usando a cor escura de seu dorso como camuflagem com o fundo, tornando-se assim, invisíveis para as suas vitimas. Quando chega o momento de atacar, avançam rapidamente para cima, com potentes movimentos do colo e abre as mandíbulas. o impacto costuma chegar ao ventre, onde o tubarão aferra fortemente a vítima, se esta for pequena como um leão marinho ele morre e depois é engolido inteiro. Se a presa for maior o tubarão arranca um grande pedaço da mesma, que é ingerido inteiro já que seus dentes não lhe permite mastigar, a presa pode morrer imediatamente ou ficar moribunda, e o tubarão voltará a alimentar-se dela, arrancando um pedaço atras do outro. Excitados pela presença de sangue, a zona se encherá de tubarões.


Esta espécie também consome carniça, especialmente a que procede de cadáveres de baleia à deriva, dos quais arrancam grandes pedaços. Próximo das zonas costeiras, os tubarões brancos consomem grandes quantidades de objeto flutuante por engano. No seu estômago já se chegou a encontrar, inclusive, matrículas de automóvel
Tanto na caça como nos outros aspectos da vido, o tubarão branco costuma ser bastante solitário. Ocasionalmente vêem-se pequenos grupos deslocando em busca de alimento, trabalho que os leva a percorrer centenas de quilômetros  


Reprodução: Ainda que existem poucos casos de fêmeas capturadas gravidas, pode-se afirmar que esta espécie prefere reproduzir-se em águas temperadas na primavera ou verão, e é ovovípara. Os ovos, de 4 a 10 ou talvez até 14 permanecem no útero até que eclodem: é possível que no tubarão branco se dê o canibalismo intra-uterino \9 crias mais frágeis e os ovos ainda por abrir devorados por seus irmãos mais fortes, da mesma forma que acontecem em outras espécies de lâmnidos. Entre 3 ou 4 crias de 1,20 metros e dentes serrados conseguem sair ao exterior no parto e imediatamente se evadem de sua mãe para evitar serem devorados por ela. Desde então levam uma vida solitária, crescendo a um ritmo acelerado. Alcançam os 2 metros no primeiro ano de vida: os machos, menores que as fêmeas amadurecem sexualmente antes delas, quando alcançam os 3,8 metros de comprimento ainda que alguns indivíduos poderiam amadurecer excepcionalmente quando contam com apenas 2,5 metros. As fêmeas não se reproduzem até alcançarem 4,5 e 5 metros de comprimento.


É possível que este se produza com mais frequência depois de vários indivíduos compartilharem um grande banquete, como por exemplo, um cadáver de baleia. A vida média para esses animais não se conhece com exatidão, mas é provável que oscile entre os 15 e 30 anos 


Inimigos Naturais: O tubarão branco é o maior dos peixes carnívoros e um dos animais mais poderosos dos oceanos. Entretanto, tem um grande inimigo: o ser humano. Além disso, também tem que temer a orca (seu único inimigo em todo o oceano mesmo quando adulto, podendo destroçar qualquer coisa inclusive a sua própria espécie, menos a orca). Em 1997 nas águas que banham as ilhas Farallon (na costa da califórnia) ocorreu um ataque de uma orca fêmea de 6,5 metros conhecida pelos cientistas como ca2 contra um tubarão branco durante o qual o tubarão morreu). mas o tubarão branco quando está completamente desenvolvido carece de inimigos ou predadores, somente quando é filhote pode ser atacado pelas orcas ou por tubarões maiores.


Ataques a seres humanos: O tubarão-branco é uma ameaça que requer cuidados extremos, já que mostra comportamento alimentar muito diversificado. No entanto, essa espécie se mostra agressiva à qualquer animal - presa - que transite próximo. Há muitas dúvidas se essa postura é por curiosidade, ou realmente voracidade alimentar. Cientistas ainda divergem se tubarões brancos confundem humanos com focas, tartarugas ou leões marinhos. Em alguns testes recentes, um boneco vestindo uma roupa de mergulho foi seguidas vezes atacado por um tubarão branco, mesmo sem conter aroma de carne, peixe ou esboçar movimentação. Para se ter uma ideia da visão desses animais, eles conseguem distinguir espécies de leões marinhos e diferenciar o ataque por espécie, para evitar um possível ferimento durante a caça. Como o corpo de humano não possui tanta gordura, o tubarão pode não partir para o segundo ataque. O tubarão-branco pode projetar sua mandíbula durante um ataque, o que aumenta o ângulo da mordida.


Apesar de se ter criado uma lenda urbana, os ataques de tubarões contra seres humanos são bastante raros. Dentro desses, os do tubarão-branco podem ser considerados anedóticos se comparados com os do tubarão tigre ou o tubarão cabeça chata, o último dos quais pode incluir remontar grandes rios (Mississipi, Amazonas etc.) e atacar as pessoas a vários quilômetros do mar. Além disso, as mortes causadas por estas três espécies em seu conjunto são inferiores às provocadas por serpentes marinhas e crocodilos cada ano, e inclui menores que os falecimentos ocasionados por animais tão aparentemente inofensivos como abelhas, vespas e hipopótamos. Considera-se que é mais provável morrer de um ataque do coração em alto-mar que por um ataque de um tubarão.


Essa escassez de ataques, sobretudo mortais, pode ser ocasionada porque a que a maioria dos tubarões em geral e os brancos, em particular, não considerem aos humanos como autênticas presas potenciais. Ou, devido à queda na população deste animal. De feito, é possível que o sabor da carne humana seja incluso como algo desagradável, e também seja menos nutritiva e muito mais difícil de digerir que a de baleia ou foca. A grande maioria de ataques consistem em uma única mordida, depois o qual o animal se retira, levando poucas vezes alguma parte da infortunada vítima (principalmente pés e pernas). Estes ataques podem ter as seguintes razões:
  • O tubarão não ataca a vítima com intenção de comê-la no ataque, mas porque a considera uma intrusa na sua atividade diária e vê-a como uma ameaça em potencial. Por isso, a mordida e posterior retirada do tubarão nada mais seria do que uma desproporcionada advertência.
  • O animal sente-se confuso ante algo que nunca tinha visto antes e não sabe se é comestível ou não. Portanto, o fugaz ataque é uma espécie de "mordida-prova" com a intenção de descobrir se pode ou não alimentar-se desse novo elemento, no futuro. O possível sabor desagradável e complicações digestivas posteriores farão com que o tubarão não volte a caçar humanos, após esta experiência