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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Borboleta Amarelo

Chaetodon ocellatus


Possui corpo achatado branco com faixa negra atravessando a cabeça e cruzando os olhos. As nadadeiras dorsal, caudal e anal são amarelas. A nadadeira peitoral possui uma pequena barra amarela na base. Alcança no máximo 20 centímetros de comprimento. É um nectônico, sendo encontrado próximo a costas de águas claras e rasas vivendo nos fundos coralíneos, rochosos ou arenosos. Nada solitário, aos pares ou em pequenos grupos perambulando por entre as pedras no fundo.Durante a noite aparecem nos peixes manchas laterais escuras de modo a melhor confundirem-se com o entorno. A finalidade deste padrão é fazer com que os predadores confundam as extremidades posterior e anterior do peixe. O primeiro instinto do peixe ameaçado é fugir, confundindo o predador que normalmente mira os olhos e assim imagina que ele nadará para o lado contrario. Quando a fuga não é possivel, o peixe, às vezes vira-se para enfrentar seu agressor, de cabeça baixa com as espinhas da barbatana dorsal totalmente eretas.


Habitat: Habitam os recifes de regiões costeiras, até 30 metros de profundidade do Atlântico ocidental tropical. Os espécimes juvenis desta espécie são mais frequentemente encontrados em leitos de algas marinhas. Adultos são mais comum em recifes rasos ao redor da Florida do que no resto do Caribe, encontrados em pares ou em grupos de 4 ou 5. Como normalmente se alimente remexendo a areia do fundo do mar, ao contrario da maioria das outras espécies deste gênero que preferem pólipos de corais, são mais comuns em locais mais abertos ao redor de corais e costas do que em meio aos recifes


Ocorrência: Costa da Flórida, Golfo do México e Mar do Caribe, até o nordeste do Brasil, nos recifes próximos à costa do Rio Grande do Norte


Hábitos: calmos, vivem aos pares, monogâmicos, raramente se afastando do seu par. Tranquilo, tende a ignorar mergulhadores e só se afasta quando ameaçado


Alimentação: Pequenos crustáceos e poliquetas, pedaços de peixe e camarãoanêmonas e pólipos de coral

Reprodução: Ovíparo, são encontrados normalmente aos pares e acredita-se que sejam monogâmicos, ou seja, vivem com o mesmo parceiro por toda a vida. Durante o namoro muitas vezes os peixes ficam circulando a cabeça com cauda até que um desiste e fuja sendo perseguido pelo outro. Não apresentam cuidados parentais e são reprodutores livres, que liberam seus gametas geralmente ao anoitecer. No momento da desova o par fica flutuando lentamente em um ângulo de 45 graus e liberam subitamente seus ovos e esperma que desaparecem rapidamente em direção ao fundo. A fêmea libera cerca de 3 a 4 mil óvulos por noite. Os ovos são pelágicos e eclodem em um dia. A temperatura da água deve estar sempre entre 23 e 28 graus para que esses peixes sobrevivam

Ameaças: Destruição do habitat e aquariofilia 



                                                         






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